Cotidiano

FBI identifica suspeito de matar nove pessoas em igreja na Carolina do Sul

De acordo com o FBI, Dylann Storm Roff, 21 anos, é de Columbia, Carolina do Sul. A polícia classificou o crime como de ódio, motivado por racismo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/06/2015 às 13:21

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A Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI) revelou hoje (18) a identidade do homem acusado de invadir a Igreja Africana Metodista Episcopal Emanuel, em Charleston, na Carolina do Sul, abrir fogo e matar nove pessoas na noite dessa quinta-feira (17). De acordo com o FBI, Dylann Storm Roff, 21 anos, é de Columbia, Carolina do Sul. A polícia classificou o crime como de ódio, motivado por racismo.

Roff está foragido, mas a polícia americana já divulgou panfletos com fotos do rapaz, quando ele entrava na igreja, uma das mais tradicionais e históricas da comunidade negra, nos Estados Unidos.

A imprensa americana também divulgou imagens de uma página no Facebook, a qual acreditam ser o perfil pessoal do rapaz. A foto de perfil é parecida com a foto publicada pela polícia.

A comunidade no país está chocada com o tiroteio porque a Igreja Africana Metodista Episcopal Emanuel é bastante conhecida nos EUA(Foto: David Goldman/Associated Press/Estadão Conteúdo)

Roff tem passagem pela polícia por porte de drogas e invasão de domicílio. Em março foi preso por porte de drogas e no final de abril por ter invadido uma casa. O chefe da polícia de Charleston, Greg Mullen, pediu que qualquer informação ou pista sobre o jovem seja rapidamente repassada à polícia. “Ele é extremamente perigoso”, disse em entrevista.

A imprensa no país conversou com um tio do garoto. Ele afirmou que o rapaz ganhou uma pistola calibre 45, em abril. Segundo a família, o suspeito é calmo e fala pouco.

A comunidade no país está chocada com o tiroteio porque a Igreja Africana Metodista Episcopal Emanuel é bastante conhecida nos Estados Unidos. Ela teve como um dos fundadores Denmark Vesey, negro americano que foi escravo e participou da luta pela abolição da escravatura no país nos anos de 1820.

A igreja também foi palco da luta pelos direitos civis nos anos de 1960, e de seu púpito o ativista Martin Luther King fez um de seus conhecidos discursos em favor da liberdade e da igualdade dos direitos negros no país.

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