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Os posts no Twitter publicados por um homem de 20 anos mostrando sua simpatia ao grupo Estado Islâmico levaram a uma operação secreta do FBI e à prisão do homem, acusado de planejar explodir o Capitólio e matar funcionários do governo.
Christopher Lee Cornell, também conhecido como Raheel Mahrus Ubaydah, disse a um informante do FBI que eles deveriam"promover a jihad" e mostrou a ele seus planos para atacar a sede do Legislativo norte-americano com bombas e atirar em seus funcionários, segundo uma denúncia apresentada no tribunal federal de Ohio na quarta-feira.A prisão de Cornell aconteceu apenas alguns dias depois de um júri popular ter indiciado outro morador da área de Cincinnati, que ameaçou assassinar o presidente da Câmara dos Representantes John Boehner.
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Cornell foi detido na quarta-feira, após ter comprado dois rifles semiautomáticos e cerca de 600 projéteis, informaram as autoridades. Segundo o agente especial interino John Barrios, encarregado da divisão do FBI em Cincinnati, a população não chegou a correr riscos.
A denúncia diz que um informante do FBI começou a passar informações aos agentes sobre Cornell no ano passado. O informante e Cornell, que mora em Green Township, começaram a se comunicar pelo Twitter em agosto de 2014, mas depois passaram a usar outra plataforma de mensagens instantânea, segundo os documentos judiciais.
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"Eu acredito que devemos nos encontrar e formar nosso próprio grupo em aliança com o Estado Islâmico aqui e planejar nossas operações nós mesmos", escreveu Cornell em mensagem enviada ao informante.
Os dois se encontraram em outubro em Cincinnati e novamente no mês seguinte. Cornell disse ao informante no encontro de novembro que considerava os integrantes do Congresso como inimigos e que pretendia realizar um ataque contra o Capitólio, segundo a denúncia.
O documento diz que Cornell apresentou seu plano e declarou que ele e o informante deveriam viajar para Washington e fazer o reconhecimento das medidas de segurança dos prédios do governo, dentre eles o Capitólio, antes de executarem o "plano de ataque".
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Pelos planos de Cornell, os dois detonariam bombas improvisadas, feitas com canos, no interior e nas proximidades do Capitólio e em seguida, matariam funcionários e políticos a tiros. Cornell havia guardado dinheiro para financiar o ataque.
Na terça-feira, as autoridades divulgaram que o bartender Michael R. Hoyt, também morador da região de Cincinnati e com histórico de problemas mentais, foi indiciado por ameaçar matar Boehner num clube próximo à casa do político, usando uma arma ou uma bebida envenenada.
Hoyt disse às autoridades que fora demitido do clube West Chester, em Ohio, do qual Boehner é sócio, e que "não teve tempo de colocar algo numa bebida para John Boehner", informam documentos judiciais que foram disponibilizados ao público na terça-feira. Os documentos dizem também que Hoyt declarou às autoridades que ele é Jesus Cristo e que mataria Boehner porque o presidente da Câmara foi grosseiro com ele no clube e é responsável pelo Ebola.
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