Cotidiano

FBI confirma que Coreia do Norte está por trás do ataque à Sony

A acusação pública eleva a temperatura das relações entre os dois países. O governo Obama calcula quais ações deve tomar em resposta ao ataque

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 19/12/2014 às 17:41

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O Federal Bureau of Investigation (FBI) dos EUA afirmou nesta sexta-feira que o ataque aos sistemas de computadores da Sony Pictures partiu da Coreia do Norte.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"O FBI tem informações suficientes para concluir que o governo norte-coreano é responsável por essas ações", afirmou a agência em um comunicado.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Vulcão indonésio entra em errupção e deixa 4 feridos e um desaparecido

• Ban Ki-moon visita países mais afetados pelo ebola na África ocidental

• Forças Armadas dizem que foguete disparado de Gaza caiu em Israel

A acusação pública eleva a temperatura das relações entre os dois países. O governo Obama calcula quais ações deve tomar em resposta ao ataque. As opções, entretanto, são escassas, dado o já alto grau de isolamento do regime norte-coreano.

Investigadores encontraram diversas similaridades entre os métodos utilizados para o ataque com outros casos ligados à Coreia do Norte, assim como semelhanças com um ataque cibernético contra bancos e empresas de mídia na Coreia do Sul.

Continua depois da publicidade

O ataque levou ao cancelamento da estreia do filme "The Interview", depois que foram divulgadas ameaças de violência a cinemas que exibissem o filme. Nele, um âncora de TV e seu produtor marcam uma entrevista com Kim Jong Un, atual líder da Coreia do Norte, e são recrutados pela CIA para assassiná-lo. O ataque também expôs correspondência constrangedora entre os executivos da empresa.

O caso é visto como um assunto de segurança nacional, uma vez que envolve um ataque a sistemas de computadores feito por um país estrangeiro a uma empresa norte-americana. No entanto, ele não se encaixa dentro da definição de um ataque crítico à infraestrutura dos EUA, como seria um ataque a uma concessionária de serviços públicos, a bolsa de valores ou parte da rede de transporte.

"Estamos seriamente preocupados com a natureza destrutiva deste ataque a uma empresa privada e a cidadãos que trabalham para ela", afirmou o FBI em seu comunicado. "Tais atos são de intimidação estão fora dos limites aceitáveis de conduta."

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software