Estudo recente realizado pela organização Sea Shepherd Brasil (imagem ilustrativa) / Jcompo/Freepik
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Um estudo recente realizado pela organização Sea Shepherd Brasil em parceria com o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) revelou um dado preocupante sobre a poluição nas praias brasileiras.
A pesquisa, intitulada como “Raio-X dos Resíduos na Costa Brasileira”, analisou a presença de microplásticos em diversas faixas litorâneas do país e apontou a Praia do Centro, localizada em Mongaguá, no litoral sul de São Paulo, como a segunda mais poluída do Brasil.
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De acordo com o levantamento, a Praia do Centro registra uma média de 83 microplásticos por metro quadrado, ficando atrás apenas da Praia do Pântano do Sul, em Florianópolis, que lidera o ranking com 144 microplásticos/m².
A lista segue com outras praias conhecidas, como a do Rizzo (78 microplásticos/m²), em Florianópolis; Botafogo (55 microplásticos/m²), no Rio de Janeiro; e Mariluz (51 microplásticos/m²), no Rio Grande do Sul.
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A Praia do Centro é uma das mais movimentadas e urbanizadas de Mongaguá, sendo bastante procurada por turistas e moradores locais para caminhadas, atividades ao ar livre e também pela beleza natural que oferece.
Um dos seus atrativos é a foz do rio Mongaguá, que deságua na região e cria um cenário convidativo, especialmente para pescadores da cidade.
Os microplásticos são partículas minúsculas que resultam da fragmentação de produtos plásticos maiores. Esses resíduos são uma das maiores ameaças à vida marinha atualmente, pois são facilmente ingeridos por peixes, moluscos e outras espécies oceânicas.
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O problema se agrava quando esses animais entram na cadeia alimentar humana, podendo comprometer a saúde das pessoas a longo prazo.
Além do impacto ambiental, o acúmulo de microplásticos em praias urbanizadas como a de Mongaguá também pode afetar o turismo e a economia local, que depende da atração de visitantes durante o ano inteiro, especialmente na alta temporada.
A pesquisa serve como alerta para a necessidade urgente de ações de limpeza, educação ambiental e políticas públicas que controlem o descarte de resíduos nas regiões costeiras.
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