Cotidiano

Famosa pasta de dente é retirada do mercado após causar inchaço e dormência

Os principais sintomas foram inchaço na amígdalas, sensação de ardência, dormência nos lábios e boca, gengiva irritada, boca seca e vermelhidão

Ana Clara Durazzo

Publicado em 27/03/2025 às 14:14

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O produto começou a ser comercializado em julho de 2024 e utiliza fluoreto de estanho / Foto de Miriam Alonso/Pexels

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Na última quarta-feira (26), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária determinou que todas as pastas de dente Colgate Clean Mint fossem interditadas devido a 'eventos adversos'.

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Segundo a Anvisa, entre o dia 1 de janeiro e 19 de março de 2025, ao menos oito notificações envolvendo 13 casos de eventos adversos com a pasta foram registrados.

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Ainda neste mês,  a Anvisa determinou a proibição da importação e comercialização das marcas de azeite Serrano e Cordilheira no Brasil. 

A empresa também liberou a comercialização de um repelente para borrachudos criado em Ilhabela, no litoral de São Paulo.

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Os principais sintomas foram inchaço na amígdalas, lábios e mucosa oral, sensação de ardência, dormência nos lábios e boca, gengiva irritada, boca seca e vermelhidão.

Essa nova versão da pasta utilizou de uma nova fórmula. O produto começou a ser comercializado em julho de 2024 e utiliza fluoreto de estanho.

 

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Resposta da Colgate

A empresa afirma que a fórmula é segura, visto que o fluoreto de estanho é muito utilizado em cremes dentais pelo mundo.

Ela também afirma que a nova fórmula foi resultado de mais de uma década de estudos e testes extensivos com consumidores.

A Colgate reconheceu que uma minoria pode apresentar sensibilidade aos ingredientes da nova fórmula. Nesses casos, é recomendado que os consumidores interrompam o uso do produto.

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A interdição do produto tem prazo previsto em lei de 90 dias. Porém como ela ocorre e forma cautelas, há espaço para que a Colgate recorra.

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