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As primeiras 113 famílias contempladas no Programa de Atuação em Cortiços (PAC), do Governo do Estado, finalmente receberão as chaves dos apartamentos, em solenidade prevista para as 11h30, em frente ao Condomínio Vitória, da Rua João Pessoa, 400, que possui 60 apartamentos.
As 53 unidades restantes são do Jardim Paquetá, localizado na Rua Amador Bueno. O secretário de Estado da Habitação e presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Lair Krähenbühl, fará a entrega das chaves.
Ambos os conjuntos foram construídos em terrenos desapropriados pela CDHU e demandaram um orçamento de RS 4,8 milhões. Devido a problemas com construtoras, as obras atrasaram e a conclusão levou cerca de uma década.
Segundo o Governo do Estado as famílias mudam para os apartamentos novos a partir de hoje, porém, a presidente da Associação dos Cortiços do Centro de Santos (ACC), Samara Faustino, afirmou que as mudanças para o edifício da Rua João Pessoa ocorrerão somente no sábado. Já para o conjunto da Rua Amador Bueno, não há previsão para a ocupação das famílias. “As famílias estão indignadas e nós vamos pressionar para que o pessoal possa mudar logo”, afirmou Samara.
Condomínios
O Condomínio Vitória possui 42 apartamentos de um dormitório e 38,40m² de área útil. Outras 18 moradias têm dois quartos e área de 46,78m². Já o Jardim Paquetá tem 37 apartamentos de um dormitório e área útil de 30m² e 16 com dois quartos e 39m² de área.
Os conjuntos possuem unidades adaptadas a portadores de deficiência, centro comunitário, estacionamento e área de lazer. O financiamento dos apartamentos é subsidiado para que os mutuários possam arcar com as prestações. Os moradores dos imóveis de um dormitório pagarão R$ 90 por mês e os donos dos de dois quartos, R$ 135.
As famílias contempladas são, em sua maioria, moradoras de 40 cortiços localizados no entorno, especialmente do Mercado Municipal. Este empreendimento é uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Habitação e da CDHU, e a Prefeitura de Santos, para a revitalização da região central. Coube à CDHU construir os imóveis e à Prefeitura identificar as famílias que seriam beneficiadas.
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