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Os restos mortais de, pelo menos, 15 malaios e um holandês, que estavam a bordo do avião da Malaysia Airlines atingido por um míssil enquanto sobrevoava a Ucrânia, serão enviados para suas famílias nesta semana, disse o ministro da Defesa da Malásia, Hishammuddin Hussein, nesta terça-feira.
A tragédia do voo MH17 ocorreu no dia 17 de julho e resultou na morte de todas as 298 pessoas que estavam na aeronave, que voava de Kuala Lumpur, capital da Malásia, para Amsterdã, na Holanda. As vítimas incluem 43 malaios e 195 holandeses.
Os restos mortais dos, pelo menos, 15 malaios e um holandês chegam a Kuala Lumpur na sexta-feira. Com os conflitos entre rebeldes e forças ucranianas acontecendo em áreas próximas ao local da queda do avião, os corpos foram recolhidos e enviados primeiramente para a Holanda, para serem identificados.
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Hussein disse que mais 28 vítimas malaias estão sendo identificadas, incluindo 15 passageiros e 13 tripulantes. O governo holandês informou na semana passada que eles já haviam identificado 127 vítimas no total.
O Boing 777 da Malaysia Airlines foi atingido no leste ucraniano região controlada por separatistas pro-Rússia. Eles são suspeitos de serem os responsáveis pelo lançamento do míssil, mas negam a autoria do incidente. O governo holandês e outros países investigam o caso. Os dois maiores desastres aéreos deste ano envolveram aviões da Malaysia Airlines. Em março, o voo 370, de Kualar Lumpur para Pequim, desapareceu com 239 pessoas a bordo, depois da aeronave ter saído da sua rota e ter se perdido dos radares de controle. O avião ainda não foi encontrado.