Cotidiano

Família de brasileiro desaparecido no Peru oferece recompensa por informações

Artur Paschoali, de 19 anos, está desaparecido no Peru desde 21 de dezembro.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 09/01/2013 às 07:14

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Por recomendação policial, a família do brasiliense Artur Paschoali, de 19 anos, desaparecido no Peru desde 21 de dezembro, está oferecendo recompensa entre R$ 200 e R$ 400 a quem der alguma informação que permita a localização do rapaz. "Não há um valor estipulado, até porque não somos ricos. Mas a tática é válida para alcançar o máximo de colaboração e alguma pista nova. A região é perigosa e as pessoas são em geral carentes e fechadas", explicou Susana Paschoali, mãe de Arthur.

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Desde o último dia 2 de janeiro, ela e o marido, Wanderlan Vieira, estão na cidade de Santa Teresa, onde o rapaz trabalhava há três meses, na região turística de Machu Picchu. A notícia da recompensa foi difundida por emissoras de rádio e redes sociais, mas não surtiu ainda o efeito desejado, aumentando a frustração dos familiares. Nesta terça-feira (8), três das quatro equipes de busca retornaram da montanha sem pistas do rapaz. Apenas uma equipe, da qual fazia parte o pai do garoto, ainda não havia retornado até o início da noite desta terça.

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O Itamaraty designou um diplomata da embaixada brasileira em Lima para acompanhar as buscas junto com a família. O jovem desapareceu quando teria saído supostamente para tirar fotos de Machu Picchu, seguindo uma trilha que dá acesso à histórica cidade, conhecida como Caminho Inca. A mãe dele desconfia dessa versão porque o filho era muito precavido quando se tratava de ir a campo. "Até agora, não encontramos nenhum vestígio dele nos lugares onde se supunha que ele passou", disse Suzana. "Não sabemos mais o que pensar", lamentou.

O mais estranho, segundo ela, é que Artur saiu do alojamento em que vivia, no sótão do restaurante do hotel onde trabalhava, apenas com a máquina fotográfica e sem qualquer equipamento de fazer trilha. "Ele não levou saco de dormir, equipamento de acampar, nem mesmo o canivete ou o inseparável violão. É como se ele fosse ali rapidinho fazer uma foto para pôr no Facebook", relatou a mãe.

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