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O problema de sempre e o sintoma: a falta de médico (pediatra) e a primeira demonstração séria de descontentamento dos vereadores, nesta legislatura, com o comando da Secretaria Municipal de Saúde. Essa foi a tônica da sessão de ontem da Câmara.
As críticas ao setor partiram na análise de um requerimento do vereador Kenny Mendes (DEM) sobre a falta de pediatra no Pronto Socorro da Zona Noroeste. Uma reclamação usual no Legislativo, mas que ganhou destaque por unir o bloco de apoio ao prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) e a minúscula (em termos numéricos) oposição, feita pelos petistas Adilson Júnior e Evaldo Stanislau.
Na apreciação do requerimento de Kenny (ele é um dos governistas), o assunto expandiu para a falta de médicos na rede, e não apenas no PS. A pasta da Saúde é uma das que mais contam com verba: mais de R$ 400 milhões no orçamento deste ano.
Hábil ao tratar do tema, Evaldo Stanislau aproveitou a deixa para denunciar que todo o complexo que reúne a maternidade, o pronto-socorro e o PS da Zona Noroeste não conta com alvará sanitário. “Essa irregularidade já ocorre há pelo menos um ano e três meses”.
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Até mesmo vereadores do partido do prefeito, como Sandoval Soares e Carlos Teixeira Filho, o Cacá, não pouparam críticas. “Está na hora de o prefeito colocar a mão nisso, de forma séria”, pediu Sandoval.
Considerado um governista até debaixo d’água, Jorge Vieira da Silva Filho, o Carabina (PR), também criticou o atual comando da Saúde: “Faltam médicos na Zona Leste e no Centro também”.
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Pestana defendeu
Uma tímida defesa foi feita por Ademir Pestana (PSDB), que lembrou o investimento do Governo Municipal na reforma do Hospital dos Estivadores e a parceria firmada com a Fundação Lusíada para erguer um novo PS Central.
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