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Investigadores chineses culparam a falta de medidas de segurança pela explosão em uma fábrica de autopeças, que matou 71 pessoas e feriu mais de 180 no país.
Pó metálico produzido a partir de polimento de calotas de aço desencadeou o incidente na fábrica, localizada na cidade chinesa de Kunshan. A explosão destruiu quase todo o telhado do complexo, segundo autoridades municipais.
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Mais de 200 trabalhadores estavam na fábrica no momento da explosão, marcando o desastre industrial mais grave da China desde um incêndio em uma granja em junho do ano passado, quando morreram 119 pessoas.
Jornais chineses relataram que trabalhadores da fábrica já haviam se queixado nos últimos anos sobre o acúmulo de poeira em suas mesas de trabalho e pouca ventilação nas instalações.
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O governo da província de Jiangsu disse em seu site neste domingo que as investigações iniciais por parte do governo da cidade de Kunshan indicaram a falta de medidas de segurança na fábrica. Contudo, não foram concedidos detalhes mais específicos sobre os problemas.
Uma explosão com pó metálico é causado pela combustão rápida de partículas suspensas no ar num espaço fechado. Eles teriam de ter entrado em contato com uma faísca, uma superfície superaquecida ou descarga elétrica de máquinas para desencadear o incidente.
A fábrica envolvida na explosão de sábado é operada pela Kunshan Zhongrong Metal Products Company, que foi criada em 1998 e tem um capital social de US$ 8,8 milhões, de acordo com o seu site. A empresa fornece material para a General Motors e outras empresas. A mídia estatal chinesa disse que a fábrica foi construída com investimento de Taiwan.
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