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Extremistas mataram 143 pessoas em um vilarejo no nordeste da Nigéria, segundo Abdulazeez Kolomi, da Agência de Proteção Ambiental do país. Um soldado que preferiu não se identificar disse a Associated Press que os rebeldes fortemente armados entraram no vilarejo vestidos com uniformes militares.
Os militares no local não conseguiram se defender, de acordo com a fonte, pois, além das armas, os extremistas estavam em 20 caminhonetes e dois tanques leves. Já os soldados tinham apenas rifles automáticos e granadas propelidas por foguetes.
"Tivemos de nos retirar para a nossa base para pedir reforço após ficarmos sem munição. Tivemos de correr para sobreviver", disse o soldado, que teve de se esconder em uma plantação de milho.
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"Mas eles nos seguiram, rodearam nossa base e começaram a disparar contra nosso prédio. Não conseguimos suportar a força do seu poder de fogo. Nós tivemos de recuar para o vilarejo depois que eles mataram dois dos nossos soldados e três policiais".
Moradores locais disseram que os extremistas atearam fogo em casas e atiraram em motoristas e pessoas que tentavam fugir do local.
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