As histórias de como Edinho começou a modalidade do surfe foram rememoradas / Divulgação
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Em 1964, Edson Tadeu Marques de Almeida, o Edinho, começava a pegar onda na Praia do José Menino. Criado no Marapé, teve os primeiros contatos com a modalidade sobre uma prancha de madeirite. O contato com o mar seguiu e, em 1966, ele já se equilibrava em um modelo conhecido como "caixa de fósforo". As histórias de como Edinho começou a modalidade foram rememoradas na noite de sexta-feira (15), na abertura da exposição Wave Life, uma mostra contando a cultura e o legado do surfe no Brasil, no Praiamar Shopping, na Aparecida.
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A mostra segue no local até o dia 31 deste mês. Quem for conferir a Wave Life vai encontrar modelos desde a década de 30 até a usada pelo campeão Ítalo Ferreira, uma "T. Patterson" modelo synthetic, desenvolvida no Brasil pela Silver Surf, quando ele se tornou o primeiro campeão olímpico na história da modalidade, em 2021, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão. Além dos modelos, estão programados bate papos com praticantes da modalidade e apresentação musical.
Para todas as idades
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Praticante da modalidade há oito anos, o prefeito Rogério Santos destacou que a Cidade é pioneira no esporte. "Eventos como esse se transformam em um ponto de encontro entre os surfistas. Santos é a cidade da cultura do surfe, temos tantos atletas de ponta, atletas em nossas escolas públicas da modalidade, tantas marcas. Eu sou a prova de que não há idade para começar a surfar. O surfe é uma modalidade que encanta tanto as crianças, como os jovens de 80, 90 anos".
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Para o secretário de Esportes de Santos, Gelásio Fernandes, os pioneiros da modalidade sempre serão lembrados, não só em Santos. "Muitas pessoas que conhecemos tiveram uma prancha de surfe. Isso está enraizado em Santos. Ficamos felizes em ver exposições como esta porque ajudam a fortalecer a modalidade. Temos cerca de 500 atletas nas escolas públicas de surfe. Esta é uma festa do esporte e do surfe".
Idealizador da primeira escola pública de surfe no Brasil, o coordenador da Escola Radical de Surfe (Posto 2, na Pompeia) e da Escola de Surfe Adaptado (que funciona no Posto 3, Gonzaga), o santista Cisco Araña é o curador da exposição. Ele afirmou que a Wave Life serve para reverenciar os adeptos da modalidade. "É bom para reconhecer de onde partimos até chegar a este momento do surfe, que gerou muitos títulos para Santos, e apresentou marcas da modalidade para outros locais. Em Santos temos famílias praticando a modalidade".
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