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A explosão de dois carros-bomba nas proximidades de uma escola na Síria matou 22 pessoas nesta quarta-feira, dentre elas 10 crianças. Não é incomum que crianças estejam entre as vítimas dos ataques realizados durante a guerra civil no país, mas nesta quarta-feira elas eram, aparentemente, o alvo.
O primeiro carro explodiu quando as crianças estavam saindo da escola e o segundo quando os adultos carregavam corpos e levavam os feridos para o hospital.
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As explosões aconteceram do lado de fora da escola fundamental Ekremah al-Makhzoumi, que fica numa área de Homs controlada pelo governo e dominada pela minoria alawita, o ramo do xiismo ao qual pertence a família do presidente Bashar Assad. Foi um dos piores ataques a atingir a região nos últimos meses.
"Corra! Corra!" Leve-o para o hospital", gritava um homem, enquanto outro levava uma criança nos braços, segundo imagens divulgadas por um grupo pró-governo no Facebook. As imagens parecem verdadeiras e são consistentes com os relatos de jornalistas da Associated Press.
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Quando um menino puxou a mão de um homem, como que para correr do lugar, outra explosão foi ouvida. Uma menina cobriu os ouvidos enquanto outras pessoas gritavam e corriam.
Uma autoridade local confirmou o número de mortos e disse que 56 pessoas ficaram feridas. Ele falou em condição de anonimato porque não tem autorização para falar com meios de comunicação. A agência de notícias estatal Sana também relatou as explosões, assim como o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo ativista sediado em Londres.
Tanto a Sana quanto o Observatório fizeram relatos semelhantes sobre o número de mortos, embora não tenham dito quantas crianças foram atingidas.
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O governador de Homs, Talal Barazi, descreveu as explosões como "um ato terrorista e uma tentativa desesperada de atingir crianças".
Nenhum grupo havia assumido a responsabilidade pelo ataque desta quarta-feira, mas rebeldes sírios que lutam para derrubar Assad já realizaram ações semelhantes durante a guerra civil.
Todos os lados do conflito têm realizado terríveis ataques contra civis durante o conflito, que agora está em seu quarto ano, mas aparentemente raras vezes tiveram crianças como alvo.
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