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Um incêndio de grandes proporções, que perdurou por aproximadamente seis horas hoje no Porto de Santos, destruiu seis armazéns e 300 mil toneladas de açúcar do Terminal Açucareiro Copersucar – o maior exportador do produto do Brasil. Quatro funcionários da brigada de fogo da empresa ficaram feridos e foram encaminhados para o Pronto Socorro Central.
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) teve que organizar uma operação de fluidez no trecho entre a Alfândega de Santos e o elevado da Avenida Perimetral. Em nota, a Copersurcar, responsável pelos terminais incendiados, afirmou que a prioridade da empresa foi o combate ao incêndio e o atendimento das vítimas.
O fogo começou às 6 horas e, por volta das 11 horas, ainda não havia sido totalmente extinto. Bombeiros de Santos e de toda região, inclusive de São Bernardo e Diadema foram acionados para ajudar no combate às chamas, que começaram com a explosão da moega – um instrumento que conduz o açúcar para uma correia que transporta o material para dentro do armazém.
O fogo logo foi se espalhando de um armazém para o outro por intermédio das esteiras. Por volta das 7h30, pelo menos dois dos seis armazéns atingidos já estavam totalmente destruídos. Apesar das tentativas dos bombeiros, o fogo continuou se alastrando e atingiu por volta das 8h40 mais dois armazéns.
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Por volta das 9h30, a preocupação dos bombeiros estava voltada na deliberação do fogo ocorrido após a explosão de um dos três tambores de óleo hidráulico – produto altamente inflamável - localizado no armazém 21 externo. Os bombeiros conseguiram isolar a área e evitar novas explosões.
Além de um grande efetivo do Corpo de Bombeiros, equipes da Defesa Civil, da Guarda Portuária, da Polícia Militar participaram dos trabalhos, além de dezenas de funcionários das empresas vizinhas. Navios rebocadores auxiliaram no combate ao fogo, jogando água do mar nos armazéns incendiados. O helicóptero Águia, da Polícia Militar, chegou ao local por volta das 10h45 para ajudar no combate ao fogo. Empresas do Porto encaminharam dezenas de caminhões pipa.
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O calor e cheiro muito forte eram sentidos a quase meio quilômetro do local. A situação piorou quando uma das esteiras desabou e rompeu a tubulação de água localizada no lado externo dos armazéns. A Copersucar perdeu praticamente toda sua linha, que envolve os terminais 20 e 21 internos, além dos terminais 6, 11, 16 e 21 externos. No terminal 11 o teto chegou a desabar e o galpão ficou completamente destruído.