Cotidiano
Mas um oficial de segurança, que falou em condição de anonimato, afirmou que a explosão no posto de gasolina foi apenas um de uma série de ataques ocorridos em Qubba nesta sexta-feira
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Uma enorme explosão, provocada pela detonação de um carro-bomba, deixou pelo menos 30 mortos nesta sexta-feira, informou um porta-voz militar. A cidade de Qubba, a cerca de 30 quilômetros de Darna, é controlada pelo governo líbio reconhecido internacionalmente.
Darna é um reduto do ramo líbio do Estado Islâmico, grupo que tem ganhado terreno no país do norte da África, não muito longe dos campos de batalha no Iraque e na Síria.
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Segundo o porta-voz militar Mohammed Hegazi, o carro-bomba explodiu perto de um posto de gasolina da cidade, enquanto os motoristas faziam fila para encher o tanque de seus veículos. Ele disse que o posto de gasolina fica perto da sede das forças de segurança da cidade.
Mas um oficial de segurança, que falou em condição de anonimato, afirmou que a explosão no posto de gasolina foi apenas um de uma série de ataques ocorridos em Qubba nesta sexta-feira. De acordo com ele, houve outro ataque cujo alvo foi a casa do presidente do Parlamento, Ageila Saleh, que representa o governo eleito e atua no leste da Líbia.
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Um terceiro ataque teve como alvo a sede das forças de segurança declarou a fonte, que também forneceu um número diferente de vítimas, afirmando que cerca de 25 pessoas morreram.
Relatos conflitantes são comuns logo após grandes ataques. Não foi possível entrar em contato com funcionários de hospitais e outros habitantes de Qubba para que falassem sobre o que aconteceu.
Nenhum grupo havia assumido a responsabilidade pelo ataque, que segundo Hegazi tem as características de grupos militantes que há meses têm combatido o Exército no interior e nas proximidades de Benghazi.
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A Líbia caiu no caos desde a queda e morte do ditador Muamar Kadafi, em 2011.
O país se dividiu entre dois governos e parlamentos rivais. Um está sediado na capital, Trípoli, e é apoiado por milícias aliadas a facções islamitas, enquanto o outro é o Parlamento eleito, que foi obrigado a se realocar e a realizar sessões na cidade de Tobruk, no extremo leste do país, perto da fronteira com o Egito.