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O Exército da Jordânia anunciou hoje (29) estar analisando a mensagem do Estado Islâmico (EI), que ameaça executar, até o pôr do sol, um piloto jordaniano e um jornalista japonês caso Amã não liberte uma jihadista iraquiana condenada à morte.
“A nossa prioridade é [o piloto] Muaz Kasasbeh. Estamos estudando a gravação de áudio”, disse o porta-voz das Forças Armadas jordanianas, o coronel Mamduh Ameri, em comunicado.
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O porta-voz se referia a uma mensagem de áudio difundida em fóruns jihadistas, cuja transcrição foi divulgada pelo centro norte-americano de vigilância de sites islamitas, em que o Estado Islâmico, num novo ultimato, ameaçou matar os reféns, se as exigências apresentadas não forem atendidas.
“Se Sajida Al Rishawi não estiver pronta para ser trocada, para que a minha vida possa ser poupada, na fronteira turca até o pôr do sol de quinta-feira, dia 29 de janeiro, o piloto jordaniano Muaz Kasasbeh será imediatamente executado”, diz a transcrição da mensagem de áudio publicada no site.
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Condenada à morte em setembro de 2006, Sajida Al Rishawi, de 44 anos, está presa na Jordânia. A jihadista iraquiana foi acusada pelo envolvimento em ataques terroristas cometidos em 9 de novembro de 2005. Nesse dia, três atentados suicidas, que envolveram o marido de Sajida Al Rishawi, atingiram três hotéis na capital Amã, provocando 60 mortos.
As autoridades jordanianas afirmaram, nessa quarta-feira (28), estarem dispostas a soltar a terrorista iraquiana se o grupo jihadista libertasse o piloto.
O porta-voz do governo jordaniano, Mohamed Al Momani, explicou, em comunicado, que a prioridade era garantir a sobrevivência de Muaz Kasasbeh.
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O jornalista japonês Kenji Goto foi feito refém possivelmente no final de outubro. Já o piloto foi capturado em 24 de dezembro depois que seu avião, um F-16 da Força Aérea da Jordânia, ter caído na região de Raqqa, no Norte da Síria.
O piloto participava de um ataque aéreo contra as posições do Estado Islâmico, no âmbito das operações da coligação internacional de combate contra os jihadistas.
Em vídeo divulgado no dia 20 de janeiro, o Estado Islâmico ameaçou matar dois reféns japoneses – Kenji Goto e o empresário Haruna Yukawa – se o governo japonês não pagasse US$ 200 milhões no prazo de 72 horas.
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No domingo (25), os jihadistas confirmaram, por meio da sua rádio, que tinham executado Haruna Yukawa e, nessa terça-feira (27), ameaçaram matar em 24 horas o refém japonês e o piloto jordaniano.
A mensagem de hoje é o terceiro ultimato do Estado Islâmico.
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