Cotidiano

Exército da Nigéria reconquista cidade das mãos do Boko Haram

Apesar dos militares retomarem o controle de Chibok, o Boko Haram ainda detém o controle de diversas cidades em uma área de mais de 20 mil metros quadrados

Publicado em 16/11/2014 às 14:19

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O Exército da Nigéria retomou o controle da cidade de Chibok, no nordeste do país, onde mais de 200 estudantes haviam sido raptadas por extremistas islâmicos há mais de seis meses.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

"Chibok está firmemente nas mãos do Exército nigeriano", afirmou o general Olajide Olaleye, relatando que os militares tomaram a cidade do controle do grupo Boko Haram. Olaleye também aconselhou os habitantes que deixaram o local a retornarem para suas casas. Milhares de moradores da região fugiram quando os rebeldes entraram na cidade atirando de caminhões e motos, na quinta-feira.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Rússia expulsa diplomata da Alemanha após suposto espião russo ser deportado

• Mudanças climáticas voltam à pauta da reunião do G-20

• Indonésia retira alerta de tsunami após terremoto

Chibok é uma cidade majoritariamente cristã, em que algumas famílias fazem o trabalho de traduzir a Bíblia para idiomas locais, incrustada no norte da Nigéria, que é predominantemente muçulmano.

Apesar dos militares retomarem o controle de Chibok, o Boko Haram ainda detém o controle de diversas cidades em uma área de mais de 20 mil metros quadrados, onde os insurgentes instauraram um califado islâmico, nas linhas do grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

Continua depois da publicidade

Os extremistas mantêm uma versão estrita da Sharia, amputando as mãos de supostos saqueadores e chicoteando pessoas por infrações como fumar cigarros.

O Exército informou no dia 17 de outubro que havia firmado um acordo de cessar-fogo com o Boko Haram e que estava negociando a libertação das estudantes, mas o líder dos extremistas, Abubakar Shekau, afirmou que as jovens haviam se convertido ao Islã e casado com seus combatentes.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software