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O Exército chinês enviou quatro mil soldados e paramilitares para a província de Yunaan, região montanhosa que foi atingida por um terremoto de 6,1 graus na escala Richter no domingo. Imagens das redes de TV estatais mostraram soldados marchando através de pontes e voando em helicópteros para entregar, nesta segunda-feira, instrumentos para detectar enterrados vivos, ferramentas de escavação e equipamentos médicos.
A equipe de resgate continuava a escavar os escombros de casas derrubadas, procurando por sobreviventes. O número de mortes chegou a, ao menos, 398, com mais de 1800 feridos. Cerca de 12 mil casas desabaram quando o terremoto atingiu o condado de Ludian, a cerca de 370 quilômetros da capital da província, Kunming, afirma a agência de notícias Xinhua.
Analistas militares afirmam que a China está montando um esquema de apoio militar a desastres que copia o sistema norte-americano e de outras nações. Esse tipo de atividade projeta a capacidade do exército chinês de ajudar civis, em contraste com suas ações bélicas.
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Após a tragédia na província de Yunnan no final de semana, a imprensa estatal publicou fotos com soldados em camuflagem ajudando vítimas enfaixadas, enquanto agentes das forças de resposta a desastres apareciam retirando escombros. O envio de reforços para a região inclui 11 mil agentes, entre paramilitares e policiais.
A Televisão Central da China exibiu imagens de oficiais fardados reunidos em torno do premiê Li Keqiang, que apontava e chamava as tropas para o apoio à região atingida.