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Um cenário luminoso. Uma superprodução digna de receber um grande artista para uma apresentação em vida. Mas, à frente do palco deste cenário, estava um caixão dourado adornado de flores vermelhas. Era o caixão com o corpo de Michael Jackson. A iniciativa audaciosa foi uma homenagem grandiosa ou bizarra ao Rei do Pop? Uma iniciativa audaciosa e bizarra?
O caixão no palco provocou questionamentos, críticas, surpresas, comoção, mas uma única palavra descreve aquela cerimônia chamada de tributo ao astro: excentricidade. O funeral de Michael Jackson foi excêntrico. Um show com o corpo presente. Geralmente, algumas missas são realizadas com o corpo presente, não tributos musicais.
Michael era excêntrico, incógnito, polêmico, mas um artista genial que conquistou multidões com sua boa música, seu rítimo, suas coreografias. Mesmo assim, será que seu funeral pedia uma cerimônia fúnebre tão diferente?
Ontem, havia aproximadamente 20 mil pessoas, no ginásio do Staples Center, em Los Angeles, 17.500 premiadas com ingressos, que queriam se despedir do ídolo em um velório e também celebrar a vida e a música de Michael Jackson em sua memória. No entanto, os fãs não puderam ver o ídolo morto em seu velório, mas músicos e atores que participaram do evento para homenageá-lo. O caixão permaneceu fechado durante toda a cerimônia, de aproximadamente duas horas.
No dia 7 de julho de 2009, às vésperas do que seria seu retorno aos palcos após 12 anos, deu-se o último show de Michael Jackson. Esse infelizmente, sem a voz de Michael e seus incríveis passos para trás, conhecido por ‘moonwalk’.
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