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Entrar em um estabelecimento particular de saúde e ver, afixados, os preços de todos os procedimentos, consultas e exames. Em breve, essa pode ser uma realidade em Santos, caso o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) sancione uma lei aprovada ontem na Câmara.
De autoria do vereador Sérgio Santana (PTB), a matéria passou ontem em segunda e última votação e recebeu emendas. O autor justificou o projeto ressaltando que tem crescido a procura aos serviços particulares de saúde “uma vez que o serviço público deixa a desejar”.
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Santana também destacou que os planos de saúde atualmente são alvos de muitas reclamações.
Ao dar parecer favorável à proposta, a Comissão Permanente de Defesa dos Direitos da Cidadania e dos Direitos Humanos da Câmara lembrou que “a não disponibilização de informações importantes, que possam ajudar e contribuir para uma tomada de decisão mais eficiente, viola um dos direitos básicos, estabelecido no Artigo 5º da Constituição Federal: o acesso à informação”.
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Ainda o fogo
Assim como ocorreu na sessão ordinária da última segunda-feira, o incêndio nos tanques da Ultracargo, na Alemoa, foi motivo de questionamentos em plenário. Até para questões simples, como a retirada da pauta de um pedido de realização de audiência pública, proposto na última segunda-feira, pelo vereador Evaldo Stanislau (PT).
O líder do Governo na Câmara, Sadao Nakai (PSDB), havia adiado a discussão desse item, e Evaldo acabou promovendo, na noite de quarta-feira, um evento, de seu gabinete, para debater o incêndio. Ontem, Evaldo Stanislau e Sadao Nakai voltaram a trocar farpas, por alguns minutos, para a simples retirada da pauta do pedido de audiência pública.
Já Kenny Mendes (DEM) lembrou a necessidade de se aplicar a multa máxima, de R$ 50 milhões, a Ultracargo.
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