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O presidente da Bolívia, Evo Morales, adotou uma postura crítica ao comentar a prisão de 12 torcedores corintianos pela Justiça de seu país. Os alvinegros foram detidos no mês de fevereiro, acusados de matar o garoto Kevin Espada durante a partida do Timão com o San Jose, em Oruro, pela Libertadores.
“Se alguém tivesse que ser acusado, que fosse uma pessoa, e não essas 11, como o que aconteceu”, disse Evo nesse domingo, durante o 19º Encontro do Foro de São Paulo, realizado na capital paulista. Na verdade, foram 12 os corintianos que acabaram presos.
A morte de Kevin Espada, de 14 anos, aconteceu depois que um sinalizador foi disparado pelo local em que estava a torcida do Corinthians, no Estádio Jesús Bermúdez. Os 12 corintianos foram presos ainda durante a partida. Os sete primeiros acusados foram libertados em julho. Na semana passada, os outros cinco que ainda estavam detidos também deixaram a prisão.
Pouco depois da detenção dos torcedores corintianos, um menor identificado apenas como H.A.M, de 14 anos, disse em entrevista à Rede Globo que havia sido o responsável por disparar o sinalizador. Em seguida, ele prestou depoimento no consulado boliviano em São Paulo e na Vara da Infância. O inquérito corre na Justiça do país vazinho.
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