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Os líderes do Senado anunciaram um acordo para evitar uma crise de dívida nos Estados Unidos e reabrir inteiramente o governo federal, um dia antes de o país atingir o limite de endividamento. O plano, anunciado pelo democrata Harry Reid e pelo republicano Mitch McConnell, financiaria as agências federais até 15 de janeiro e estenderia a autorização para o governo tomar empréstimos até 7 de fevereiro.
"O compromisso que alcançamos vai fornecer à nossa economia a estabilidade de que tanto precisa", afirmou Reid em discurso no Senado. McConnell, por sua vez, disse confiar que o acordo vai acabar com o impasse em Washington. Um comitê de negociação separado será encarregado de elaborar planos para soluções fiscais de longo prazo.
O senadores democratas e republicanos correram para completar o acordo e colocá-lo em votação rapidamente. Eles esperam que a Câmara também faça uma votação sobre o plano até o fim do dia, o que evitaria uma crise de crédito no Departamento do Tesouro e reabriria o governo, que está parcialmente paralisado há 16 dias. O Tesouro afirmou que a partir de amanhã terá apenas cerca de US$ 30 bilhões para pagar suas obrigações.
Se todos os 100 senadores concordarem, o plano poderá ir a votação no Senado mais tarde hoje. O senador republicano Ted Cruz, que é um dos principais opositores da lei de reforma da saúde do presidente Barack Obama, afirmou que votará contra o plano, embora não pretenda impedir que seja realizada uma rápida votação sobre o plano no Senado.
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