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Um suposto drone (avião teleguiado) norte-americano atingiu um complexo que abrigava militantes radicais islâmicos na região tribal no noroeste do Paquistão nesta quinta-feira, matando pelo menos dez pessoas, informaram oficiais de inteligência paquistaneses.
Foi o segundo ataque deste tipo desde a noite de quarta-feira, quando três militantes morreram na mesmo região do Waziristão do Norte. A ação marcou a retomada do programa da Agência Central de Inteligência (CIA) no Paquistão, após uma paralisação de seis meses.
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O noroeste do Paquistão, particularmente a área tribal do Waziristão do Norte, que faz fronteira com o Afeganistão, abriga vários grupos militantes, tanto locais quanto estrangeiros ligados à Al-Qaeda, que geralmente trabalham juntos e compartilham combatentes, dinheiro e conhecimento.
Na manhã desta quinta-feira, dois drones norte-americanos lançaram três mísseis contra um complexo de militantes e um veículo na cidade de Ghulam Khan, disseram dois oficiais de inteligência paquistaneses em condição de anonimato. Na noite anterior, uma aeronave do mesmo tipo disparou dois mísseis contra uma instalação de militantes na região, matando pelo menos três insurgentes.
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Os oficiais disseram não ter informações sobre as identidades dos 13 mortos nas duas operações, que marcam os primeiros ataques com drones dos Estados Unidos desde o Natal.
Os ataques foram realizados após o cerco de militantes ao aeroporto internacional de Karachi, o mais movimentado do Paquistão. O ataque de cinco horas acabou com 36 mortos, dentre eles dez participantes da ação.
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