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A agência que administra a aviação nos EUA proibiu nesta sexta-feira todas as empresas aéreas norte-americanas e outras transportadoras comerciais de sobrevoarem o Iraque. Mais cedo, o governo do presidente Barack Obama lançou seus primeiros ataques aéreos à região.
A nota da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) enviada para pilotos afirma que sua decisão foi motivada pela "situação potencialmente perigosa criada pelo conflito entre os militantes associados ao Estado Islâmico do Iraque e do Levante e as forças de segurança iraquianas e seus aliados".
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A suspensão se aplica a todos os pilotos e aviões registrados nos EUA, exceto aqueles operados por transportadoras estrangeiras. A regra também não se aplica aos voos operados pelo governo norte-americano e a situações de emergência. Anteriormente, a FAA havia limitado a altura de voos sobrevoando o Iraque a, no mínimo, 10 mil metros.
As empresas aéreas Lufthansa, Turkish Airlines e Austrian Airlines também suspenderam os voos para Erbil, no Iraque, até a segunda-feira. A British Airways cancelou todos os trajetos que passariam sobre território iraquiano.
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Os vetos ocorrem três semanas após um voo da Malaysia Arilines com quase 300 pessoas ter caído no leste da Ucrânia, possivelmente atingido por um míssil. Pilotos reclamam que, antes do incidente, nenhum alerta foi enviado às empresas aéreas e que outras companhias realizavam voos sobre a região.