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Dois dias após um jovem branco entrar em uma Igreja Metodista na cidade de Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, e matar, a tiros, nove pessoas, milhares de manifestantes se reuniram na capital do estado, Columbia, para pedir que a Assembleia Legislativa local recolha a bandeira dos Estados Confederados da América.
Considerada um símbolo da guerra civil norte-americana, a bandeira é tida por muitos como uma representação do racismo sulista. Protegida por uma lei que estabelece que ela não pode ser removida sem a aprovação da Assembleia Legislativa, a bandeira que estampa a “cruz sulista” permanece hasteada diante do edifício público, apesar das bandeiras dos Estados Unidos e da Carolina do Sul terem sido baixadas, em sinal de luto pelas vítimas do ataque de Dylann Roof.
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Portando faixas e cartazes e entoando canções e palavras de ordem, a multidão exigia a imediata retirada do estandarte. “Já não podemos mais nos dar ao luxo de deixar esta bandeira aqui como um farol para aqueles que preservam más opiniões”, disse uma das oradoras durante o protesto.
A expectativa dos organizadores é que o ato sirva como um “aquecimento” para o 4 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos, quando esperam um protesto ainda maior. De com eles, mais de 370 mil pessoas já assinaram uma petição online para que a bandeira seja retirada da frente da assembleia.
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