Cotidiano
A decisão foi tomada após autoridades locais entrarem na Justiça para impedir que a profissional de saúde saísse de casa durante o período de monitoramento, que se encerra no dia 10 de novembro
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Um juiz do Maine, nos Estados Unidos permitiu à enfermeira Kaci Hickox sair da quarentena imposta pelo governo do Estado após ela retornar da África, onde esteve cuidando de pacientes do ebola. A decisão foi tomada após autoridades locais entrarem na Justiça para impedir que a profissional de saúde saísse de casa durante o período de monitoramento, que se encerra no dia 10 de novembro.
Em um caso judicial que definiu o embate entre a liberdade individual e o medo da doença, o juiz Charles LaVerdiere decidiu que Hickox deve continuar monitorando sua temperatura duas vezes ao dia, mas está livre para sair de casa, já que não apresenta sintomas do ebola. Especialistas defendem que o vírus só pode ser transmitido a partir do momento em que o paciente passa a apresentar sinais da doença.
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Após a decisão, um carro de polícia que vigiava a casa de Hickox deixou o local e a enfermeira saiu de casa para conversar com repórteres. Hickox disse que seus "pensamentos, orações e gratidão" permanecem com aqueles que ainda enfrentam o ebola no oeste da África.
No veredicto, LaVerdiere escreveu que sabe dos equívocos e desinformações espalhados pelo país sobre o ebola, mas que "a Corte está inteiramente consciente de que as pessoas estão agindo pelo medo e que esse medo não é completamente racional".
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Um porta-voz do governador Paul Lepage não informou se o Estado iria recorrer à decisão.
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