Cotidiano

EUA esperam que envio de armas intensifique apoio para fim de conflito na Síria

Os EUA disseram que tem uma "grande confiança" que as forças de Assad mataram até 150 pessoas usando armas químicas, o que motivou o envio de armas

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 15/06/2013 às 12:14

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O governo norte-americano acredita que a permissão de envio de armas aos rebeldes, que tentam depor o governo de Bashar Assad na Síria, pode ajudar na resolução do conflito no país, motivando outras nações a oferecer apoio. Os EUA disseram que tem uma "grande confiança" que as forças de Assad mataram até 150 pessoas usando armas químicas, o que motivou o envio de armas.

A estratégia do governo americano é usar esse argumento na reunião do G-8, na próxima segunda-feira, na Irlanda do Norte, para persuadir a Rússia, aliado mais próximo da Síria, para aumentar a pressão sobre Assad.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou neste sábado que os critérios dos EUA para afirmar que a Síria usou armas químicas no conflito aparentemente não cumprem critérios rigorosos de confiabilidade.

Em uma carta ao secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, a embaixadora da ONU Susan Rice disse que os Estados Unidos determinaram que gás sarin foi usado pelas forças de Assad.

Ban Ki-moon, no entanto, manifestou oposição à decisão dos EUA. O chefe da ONU disse que ninguém está certo em enviar armas sem uma investigação rigorosa sobre o uso de armas químicas. "Aumentar o fluxo de armas para ambos os lados não seria positivo", disse.

Autoridades norte-americanas não revelaram quaisquer detalhes sobre as armas que pretendem enviar à Síria ou quando e como elas serão entregues. Segundo as autoridades, os EUA o mais provável é que sejam armas de pequeno porte.

Nesta sexta-feira, o governo sírio disse que as acusações dos Estados Unidos de que as forças de Bashar Assad usaram armas químicas "estão cheias de mentiras" e acusou o presidente Barack Obama de recorrer a invenções para justificar sua decisão de fornecer armas para os rebeldes sírios. As informações são da Dow Jones Newswires e da Associated Press.

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