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Estados Unidos, França, Itália, Alemanha e Grã-Bretanha condenaram neste sábado a violência na Líbia e exigiram imediata interrupção dos conflitos no país. Em um comunicado conjunto, as cinco nações dizem que estão prontas para utilizar sanções individuais, em acordo com uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, contra aqueles que ameaçam a paz, a estabilidade ou a segurança da Líbia ou que obstruem o processo político.
Lutas entre milícias islâmicas e forças leais ao governo líbio eleito deixaram dezenas de pessoas mortas na cidade de Benghazi nos últimos três dias. Além disso, crescem as disputas de poder entre governos rivais no país.
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Em agosto, rebeldes islâmicos tomaram o controle da capital líbia Trípoli e estabeleceram seu próprio governo, enquanto o governo reconhecido internacionalmente, liderado pelo primeiro-ministro Abdullah al-Thani, e o parlamento fugiram para o leste do país. Um diálogo patrocinado pelas Nações Unidas entre os dois lados não conseguiu resolver as diferenças no mês passado.
A disputa também envolve o controle da indústria de petróleo do país norte-africano. Vale lembrar que, normalmente, a Líbia é um dos maiores fornecedores de petróleo da Europa, e as perturbações no país desde a queda do ditador Muamar Kadafi, em 2011, reduziram a contribuição líbia no fornecimento do insumo ao continente.
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