Cotidiano

EUA e cinco países europeus denunciam atos “bárbaros” do Estado Islâmico

Desde a queda de Mouammar Kadhafi, em 2011, a Líbia está entregue a milícias, tendo dois parlamentos e dois governos que disputam o poder

Publicado em 17/08/2015 às 12:56

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Os Estados Unidos, a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha e a Grã-Bretanha denunciaram, em comunicado conjunto, os atos “bárbaros” cometidos pelo Estado Islâmico na Líbia. Os países apelaram ainda aos grupos da oposição para que formem um governo de união nacional.

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A cidade líbia de Syrte assistiu a confrontos violentos na semana passada, quando os habitantes recorreram às armas para tentar expulsar o grupo Estado Islâmico da cidade, controlada pelos jihadistas desde junho. Os combates provocaram a morte de dezenas de pessoas, incluindo pelo menos 34 pessoas executadas por membros do Estado Islâmico.

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“Estamos profundamente preocupados com as informações de que combatentes bombardearam áreas densamente povoadas da cidade e cometeram atos de violência de forma indiscriminada para aterrorizar a população líbia”, diz o comunicado publicado ontem (16) à noite pelo Departamento de Estado norte-americano.

O documento apela às partes em conflito na Líbia para que “juntem esforços para combater a ameaça que constituem os grupos terroristas transnacionais que exploram a situação na Líbia para atingir os seus próprios objetivos”.

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A situação em Syrte “sublinha a necessidade urgente de que vários grupos políticos na Líbia cheguem a um acordo para a formação de um governo de união nacional que, em conformidade com a comunidade internacional, possa assegurar segurança à população, diante dos grupos extremistas violentos que procuram destabilizar o país”, acrescenta o texto.

Desde a queda de Mouammar Kadhafi, em 2011, a Líbia está entregue a milícias, tendo dois parlamentos e dois governos que disputam o poder. As negociações, organizadas pela ONU, para instalar um governo de união nacional fracassaram até agora.

Os seis países signatários do comunicado destacam também que “não há uma solução militar para o conflito na Líbia”.

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