Cotidiano

EUA devem suspender auxílio bilionário para o Egito

Os EUA estavam considerando esta medida desde que o Exército do Egito depôs o primeiro presidente democraticamente eleito do país em julho

Publicado em 09/10/2013 às 12:21

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Autoridades dos EUA disseram nesta quarta-feira que a administração do presidente Barack Obama deve suspender a bilionária ajuda econômica e militar concedida para o governo do Egito. Um anúncio oficial deve ser feito ainda nesta semana, assim que as notificações forem enviadas para as partes interessadas.

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Os EUA estavam considerando esta medida desde que o Exército do Egito depôs o primeiro presidente democraticamente eleito do país em julho. A suspensão do pagamento de auxílio ao Egito pode ser considerada como uma grande mudança na direção da administração Obama, visto que o governo norte-americano havia evitado chamar a queda de Mohammed Morsi de um golpe de Estado. Até então, a gestão do presidente Barack Obama havia dito que a ajuda ao Egito era do interesse da segurança nacional dos EUA.

Os EUA fornece US$ 1,5 bilhão por ano em ajuda ao Egito, o que inclui US$ 1,3 bilhão em assistência militar. O resto refere-se a assistência econômica. Parte desse dinheiro vai para o governo e alguns outros grupos. Só o dinheiro que vai para o governo será suspenso.

O movimento segue um fim de semana particularmente violento no Egito, quando dezenas de pessoas foram mortas em confrontos entre forças de segurança e partidários de Morsi.

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Autoridades dos EUA disseram nesta quarta-feira que a administração do presidente Barack Obama deve suspender a bilionária ajuda econômica e militar concedida para o governo do Egito (Foto: Divulgação)

Os principais assessores de segurança nacional do presidente Barack Obama recomendaram o corte no final de agosto e o anuncio de Obama já era aguardado no mês passado. Contudo, a declaração oficial perdeu o foco das atenções por causa do debate sobre a possibilidade de lançar ataques militares contra a Síria.

As autoridades dos EUA falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a discutir o assunto publicamente antes do anúncio oficial da administração.

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