Cotidiano

EUA convoca autoridades para depor sobre ebola

Autoridades federais de saúde foram chamadas para depor diante de um comitê do Congresso para explicar os erros ocorridos no isolamento de pacientes com ebola em um hospital no Texas

Publicado em 16/10/2014 às 12:15

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O governo norte-americano está aumentando sua resposta à crise do ebola no país. Autoridades federais de saúde foram chamadas para depor nesta quinta-feira diante de um comitê do Congresso para explicar os erros ocorridos no isolamento de pacientes com ebola em um hospital no Texas.

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O diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas Anthony Fauci, foi ouvido nesta quinta-feira pelo comitê. Em seu depoimento, Fauci declarou que a morte de Thomas Eric Duncan e a transmissão do vírus para duas enfermeiras de Dallas e uma atendente de saúde na Espanha "intensificam as preocupações sobre a ameaça global de saúde".

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O diretor disse ainda que duas possíveis vacinas serão submetidas a uma primeira fase de testes clínicos em humanos ainda este ano, mas alertou que os cientistas ainda estão nos estágios iniciais de compreensão de como o ebola pode ser tratado e prevenido.

O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), Tom Frieden, também deve prestar depoimento ao comitê nesta quinta-feira. Em declarações prévias, Frieden já havia dito que houve uma quebra de protocolo no hospital em Dallas e que a segunda enfermeira diagnosticada com a doença, Amber Joy Vinson, não deveria ter obtido permissão para viajar em um voo comercial enquanto estava sendo monitorada.

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Mais de 70 agentes de saúde que monitoraram o caso de Duncan são mantidos sob observação pelas autoridades federais.

O presidente Barack Obama cancelou seus compromissos oficiais pelo segundo dia consecutivo para organizar a resposta dos Estados Unidos à crise. Ele pediu que autoridades federais agissem "de modo muito mais agressivo" para analisar os casos em Dallas e garantir que as lições aprendidas lá sejam repassadas aos demais Estados. Obama também afirmou que a situação do ebola no país não pode ofuscar a epidemia na África, onde a doença já fez mais de 4 mil vítimas.

Na quarta-feira, Obama fez uma videoconferência com líderes europeus para discutir medidas de cooperação na luta contra o ebola em Serra Leoa, Libéria e Guiné, e pedir mais doações de dinheiro e de profissionais de saúde para conter a doença.

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Repercutindo a crise no país, congressistas republicanos, incluindo o presidente da Câmara, John Boehner, pediram que houvesse a proibição de voos ou a suspensão de vistos para países do oeste da África, onde a doença se espalhou.

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