Cotidiano

EUA contribuirá com armas e exército ao plano de intervenção da Otan na Europa

O secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter, anunciou os novos detalhes sobre a contribuição dos Estados Unidos

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 22/06/2015 às 14:55

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Os Estados Unidos vão contribuir com armas, aviões e forças armadas, incluindo comandos, com o plano da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de duplicar o tamanho de sua força de intervenção rápida para ajudar a Europa a se defender contra ameaças de segurança, incluindo os extremistas violentos no leste e sul Rússia, disse nesta segunda-feira o secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter.

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De acordo com Carter, os EUA vão contribuir com a capacidade de inteligência e de vigilância, forças de operações especiais, logística, aviões de transporte, e uma gama de suporte de armas que poderiam incluir bombardeiros caças e navios que disparam mísseis. No entanto, o país não irá fornecer uma força terrestre de grande porte.

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Carter anunciou os novos detalhes sobre a contribuição dos EUA após uma reunião com ministros da Defesa da Alemanha, Noruega e Holanda. Esses países haviam concordado em fornecer tropas para a chamada força-tarefa de prontidão, que foi anunciada no ano passado em uma reunião da Otan, em Wales. Os EUA se comprometeram a apoiar a força-tarefa, mas a Otan estava à espera de ouvir especificamente o que a América estava disposta a fornecer.

As autoridades dos EUA disseram que não houve decisões finais sobre o número de tropas que poderiam participar ou de onde elas poderiam vir. As autoridades disseram que muitas das forças poderiam vir de locais onde já estão estabelecidas na Europa.

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No entanto, o plano poderia resultar em um aumento temporário nas forças norte-americanas na Europa, em caso de crise, disseram os autoridades, que falaram sob condição de anonimato, porque elas não estavam autorizados a discutir os detalhes do acordo publicamente.

Nenhuma tropa ou equipamentos norte-americanos serão movidos imediatamente, mas em vez disso, seriam disponibilizados no prazo entre 48 e 72 horas, se solicitado, e aprovado pelos líderes dos Estados Unidos, em resposta a uma crise. Autoridades disseram que o principal comandante dos EUA na Europa, o general Phil Breedlove, faria o pedido das tropas ou de equipamentos quando necessários.

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