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A Casa Branca condenou o violento ataque a uma escola da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira na Faixa de Gaza. O local abrigava palestinos desalojados pelos confrontos entre Israel e o Hamas.
Mas o governo norte-americano não atribui responsabilidade pelo bombardeio, embora autoridades de Gaza tenham afirmado que Israel atacou a escola, matando pelo menos 15 pessoas e ferindo ao menos 90. O Exército de Israel diz que respondeu a ataques de morteiro contra seus soldados, vindos das proximidades da escola.
A porta-voz da Casa Branca Bernadette Meehan disse também que os Estados Unidos estão "extremamente preocupados" com o fato de milhares de palestinos não estarem seguros em abrigos da ONU, apesar de receberem ordens do Exército de Israel para deixar suas casas. Israel tem alertado civis por telefone e panfletos a deixar áreas perigosas antes de ataques contra alvos de militantes.
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Ao mesmo tempo, Meehan disse que os Estados Unidos condenam aqueles que escondem armas em instalações da ONU. Ela reiterou o pedido norte-americano para um rápido cessar-fogo para conter a violência.
"Todas essas ações e outras similares numa fase inicial do conflito são inconsistentes com a neutralidade da ONU", afirmou Meehan. "Esta violência destaca a necessidade de se chegar a um cessar-fogo o mais rápido possível."
Israel acusa militantes do Hamas de esconder armas em instalações da ONU e de lançar foguetes de áreas densamente povoadas, colocando em perigo civis quando Israel responde aos ataques.
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As fortes críticas dos Estados Unidos acontecem em meio à intensificação da violência em Gaza, onde um ataque israelense atingiu uma movimentada área de Gaza nesta quarta-feira, matando pelo menos 16 pessoas e ferindo mais de 150. Israel e o Hamas vêm intensificando os ataques depois de mais de três semanas de combates que já deixaram mais de 1.300 palestinos e 50 israelenses mortos.