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Os Estados Unidos inscreveram hoje (8) três altos representantes do grupo palestino Hamas e um membro do grupo libanês Hezbollah, em sua lista terroristas internacionais. Do Hamas foram incluídos, Mohammad Deif, líder do grupo e chefe das brigadas Ezzedin al-Qassam, além de Yehia Sinwar e Rawhi Mushtaha. Os dois últimos estiveram em poder do Exército israelense, mas, em 2011, haviam sido libertos em uma negociação pela liberdade do soldado israelita Gilad Shalit.
O quarto nome incluído na lista é o libanês Samir Kuntar, do Hezbollah. Ele viveu quase 30 ano em uma prisão israelita, condenado por um triplo homicídio em 1979. A informação sobre a inclusão dos integrantes do Hamas na lista de terroristas foi repassada pelo departamento de Estado norte-americano.
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De acordo com o comunicado divulgado hoje, a inclusão na lista determina o congelamento de bens dos indivíduos que estejam nos Estados Unidos, além da proibição de que cidadãos norte-americanos façam transações comerciais com os citados.
Dentre os quatro nomes anunciados, o que tem maior relevância na hierarquia do Hamas é Mohammad Deif. O paradeiro dele é desconhecido, e ele é procurado pelo exército de Israel.
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O departamento de Estado detalhou que Deif tornou-se conhecido por ordenar atentados suicidas e raptos de soldados israelitas. "Ele tem 50 anos e é responsável por duros ataques ao exército israelense", descreve o comunicado. “No conflito de 2014 entre Israel e o Hamas, Deif foi o cérebro da estratégia ofensiva do grupo islâmico palestiniano", diz.
Os outros dois, Yahya Sinuar e Rauhi Muchtaha, fazem parte do quadro do Hamas, mas são considerados membros fundadores das brigadas Ezzedin al-Qassam, pelo departamento de Estado.
Eles foram detidos por Israel em 1988, por “atividade terrorista”, e libertados em outubro de 2011, quando foi feito um acordo pela troca de cerca de mil prisioneiros palestinos pela libertação do soldado israelita Gilad Shalit, de nacionalidade franco-isralense, que permaneceu cinco anos em poder do Hamas.
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O libanês Samir Kuntar teria sido acolhido pelo Hezbollah, de acordo com a justificativa do departamento de Estado. "Kuntar tornou-se um dos mais eloquentes porta-vozes do grupo", segundo o texto.