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A Câmara dos Representantes dos EUA decidiu no início deste domingo continuar no curso de colisão com o Senado, após uma votação que resultou em 231 votos favoráveis contra 192 para acabar com a Affordable Care Act (ACA), legislação de reforma nacional da saúde, que a Casa Branca promete salvar. Sem uma mudança antes do prazo final de meia-noite da segunda-feira, uma parcial, mas debilitante paralisação do governo americano parece estar prestes a começar.
A Câmara dos Representantes, controlada pelos Republicanos, aprovou uma legislação que impõe um adiamento de um ano em partes importantes da lei da reforma da saúde e rejeitou um imposto sobre dispositivos médicos como um preço para evitar a paralisação parcial do governo.
Os democratas do Senado já tinha prometido rejeitar a medida e a Casa Branca emitiu um comunicado que prometia um veto em qualquer caso. Os Republicanos estão buscando "uma agenda ideológica estreita...e procurando levar o governo na direção de uma paralisação", afirmou a Casa Branca.
O Senado não se reunirá até 3h (de Brasília) da segunda-feira, 10 horas antes da paralisação do governo começar, para estudar uma revisão das emendas aprovadas pela Câmara dos Representantes - que adiariam o prazo final para a paralisação para 15 de dezembro -, além da continuidade do pagamento ao Exército e da eliminação o imposto da lei da saúde sobre os dispositivos médicos.
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A menos que a liderança do Senado altere o curso, as disposições da Câmara dos Representantes não serão aceitas.
O governo se prepara, enquanto isso, para mandar mais de um milhão de funcionários para casa na manhã da próxima terça-feira, após a arrumação das mesas e procedimentos de fechamento serem postos em prática. O último fechamento do governo ocorreu em 1996, e durou 23 dias. Acredita-se que a paralisação deste ano pode durar mais. Desta vez, nenhuma das 12 medidas de financiamento do governo foi aprovada, o que provocará a paralisação de todos os setores do governo, exceto as funções que possuem sua própria fonte de dinheiro.
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A votação de hoje na Câmara dos Representantes viu apenas dois membros de cada partido mudando de lado sobre uma medida importante. O resto dos Republicanos solidificaram o apoio à continuidade da pressão para acabar com a reforma da saúde, ao invés de alterar o foco para questão do limite do endividamento do governo. O Tesouro informou que o Congresso não conseguirá mais evitar a superação do limite de endividamento após 17 de outubro.
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