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A Secretaria de Transportes Metropolitanos de São Paulo esclareceu que o sistema da rede de transporte sobre trilhos, do metrô e dos trens da CPTM, só estará pronto para ceder a gratuidade a estudantes da rede pública e de baixa renda a partir de março, diferentemente do que foi anunciado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) na quinta-feira, 19. Contatada pelo Broadcast, a assessoria de imprensa da secretaria informou que ainda não tinha detalhes sobre o porquê da falha na comunicação sobre a data de início da gratuidade, mas confirmou que o sistema estará preparado apenas a partir do próximo mês.
Na quinta-feira, Alckmin sancionou a lei que garante o passe livre aos estudantes na rede de transporte estadual. Tanto a fala do governador como o material de divulgação informavam que a regra tinha validade imediata para trens e metrô e em 30 dias para os ônibus intermunicipais da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU). "A medida passa a valer de imediato nos trens do Metrô e da CPTM e em 30 dias, contados a partir da resolução, para os ônibus da EMTU", dizia a nota da secretaria do dia 19.
Para ter acesso, o estudante precisará fazer um cadastro na entidade de ensino e terá acesso ao benefício de 48 passagens gratuitas por mês através do cartão do Bilhete Único. A secretaria esclareceu, contudo, que o prazo do início de março se refere à adequação do sistema do metrô e da CPTM e não ao tempo para se fazer o cadastro com as entidades e ensino.
No caso dos ônibus da EMTU, a secretaria informou que vale o prazo anunciado de 30 dias, a contar da última quinta-feira.
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O passe livre está em vigor nos ônibus municipais desde o início do ano.