20 de Setembro de 2024 • 11:24
Estivadores e manifestantes paralisaram as operações do Terminal Portuário da Embraport, localizado na margem esquerda do Porto de Santos. O grupo tomou três catraias, por volta das 13 horas e desembarcou no terminal.
Seguranças da empresa tentaram evitar a invasão atirando para o alto, o que não teria intimidado os manifestantes que conseguiram tomar um navio da Maersk que está atracado no cais da Embraport.
Dezenas de estivadores estão dentro do navio Maersk La Paz, bandeira de Hong Konk. Dessa forma, os trabalhos de descarregamento no Terminal da Embraport foram paralisados. Uma quarta embarcação levou garrafas de água para os estivadores.
Antes de atravessarem rumo à Embraport, eles se concentraram na Praça Mauá e queriam falar com o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), que não está na Cidade. Ele estaria cumprindo agenda em São Paulo. O grupo explodiu vários rojões e bombas no local.
Mais cedo, no Valongo, a entrada da Cidade foi interditada por volta das 9h por agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). O trajeto para quem pretendia deixar o Município foi desviado para a Rua João Cardoso.
Ainda no Centro, as ruas Brás Cubas, 7 de Setembro, Constituição e Praça José Bonifácio também estavam com o trânsito bloqueado por ônibus municipais. Os motoristas das linhas municipais e intermunicipais também pararam de trabalhar. Eles estacionaram os coletivos na rua Brás Cubas como forma de protesto.
Na Rua João Pessoa, cerca de 10 funcionários do Banco Santander aderiram à manifestação a pedido do presidente do Sindicato dos Bancários de Santos, Ricardo Saraiva, o Big.
Na rua Amador Bueno, trabalhadores do banco Bradesco também ingressaram no protesto a pedido do presidente do sindicato. Eles deixaram a agência bancária e caminharam pelo Centro de Santos.
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