Cotidiano

Estiva fala em 'discriminação' e pede curso de inglês para portuários avulsos há anos

A capacitação seria importante a fim de melhorar a comunicação entre os trabalhadores de porão e de costado com os tripulantes das embarcações

Nilson Regalado

Publicado em 17/11/2024 às 08:03

Atualizado em 17/11/2024 às 08:35

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Captacitação ampliaria a segurança das operações / Flickr Informativo do Estivador

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Ainda sobre o fundo com R$ 661 milhões usa só 4% da verba na capacitação de portuários, o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão, Bruno José dos Santos, disse que “há anos” vem pedindo a promoção de cursos de inglês para os trabalhadores avulsos.

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Essa capacitação seria importante a fim de melhorar a comunicação entre os trabalhadores de porão e de costado com os tripulantes das embarcações, em um ambiente onde a língua inglesa é regra. E ampliaria a segurança das operações.

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Mais: Bruno afirma que os próprios trabalhadores acabam pagando por cursos paralelos, quando, na verdade, deveriam receber bolsa-auxílio do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo para se capacitar.

“Há anos eu peço um curso que ensine o trabalhador a falar inglês. Mas, tem muita coisa errada, muita discriminação”, diz o sindicalista. “A gente presta serviço em pá carregadeira e em retroescavadeira e o próprio trabalhador teve que pagar por esses cursos”, completa Bruno.

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O representante da Estiva diz que perdeu a conta das vezes que pleiteou a ampliação na oferta de capacitação para os portuários: “O que eles querem é precarizar o trabalho”.

Bruno entende que a negligência é parte de uma estratégia: “Foram erros provocados principalmente pelo Sergio Aquino para que eles tivessem o que falar para mudar a lei. Então, agora eles jogam tudo em cima do trabalhador”.

O Diário do Litoral procurou o OGMO-Santos, mas os representantes do órgão não foram localizados porque estão fora do Brasil.

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