Cotidiano
A capacitação seria importante a fim de melhorar a comunicação entre os trabalhadores de porão e de costado com os tripulantes das embarcações
Captacitação ampliaria a segurança das operações / Flickr Informativo do Estivador
Continua depois da publicidade
Ainda sobre o fundo com R$ 661 milhões usa só 4% da verba na capacitação de portuários, o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão, Bruno José dos Santos, disse que “há anos” vem pedindo a promoção de cursos de inglês para os trabalhadores avulsos.
Essa capacitação seria importante a fim de melhorar a comunicação entre os trabalhadores de porão e de costado com os tripulantes das embarcações, em um ambiente onde a língua inglesa é regra. E ampliaria a segurança das operações.
Continua depois da publicidade
Mais: Bruno afirma que os próprios trabalhadores acabam pagando por cursos paralelos, quando, na verdade, deveriam receber bolsa-auxílio do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo para se capacitar.
“Há anos eu peço um curso que ensine o trabalhador a falar inglês. Mas, tem muita coisa errada, muita discriminação”, diz o sindicalista. “A gente presta serviço em pá carregadeira e em retroescavadeira e o próprio trabalhador teve que pagar por esses cursos”, completa Bruno.
Continua depois da publicidade
O representante da Estiva diz que perdeu a conta das vezes que pleiteou a ampliação na oferta de capacitação para os portuários: “O que eles querem é precarizar o trabalho”.
Bruno entende que a negligência é parte de uma estratégia: “Foram erros provocados principalmente pelo Sergio Aquino para que eles tivessem o que falar para mudar a lei. Então, agora eles jogam tudo em cima do trabalhador”.
O Diário do Litoral procurou o OGMO-Santos, mas os representantes do órgão não foram localizados porque estão fora do Brasil.
Continua depois da publicidade