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Fevereiro deste ano. O Diário publica reportagem sob o título “três cidades querem Iemanjá de São Vicente”, mostrando que a falta de posicionamento do Executivo e do Legislativo do Município para decidir onde colocar a imagem estava colocando em risco a permanência da estátua na Cidade, contrariando 45 mil simpatizantes.
Abril. Os adeptos das religiões afrodescendentes estavam em festa. Em ofício encaminhado à Câmara de Vereadores, o prefeito Luís Cláudio Bili (PP) garantia a instalação da imagem de Iemanjá. Bili estava apenas aguardando a manifestação do secretário de Cultura, Amauri Alves, para definir qual o local mais adequado na orla vicentina.
Maio. Quarenta e cinco mil simpatizantes ainda não conseguiam obter uma posição da Prefeitura sobre em que local da orla será instalada a imagem de Iemanjá. A Câmara não mostrou força suficiente para por fim ao imbróglio, apesar do Estado ser laico (posição neutra no campo religioso).
Esta semana, a Reportagem do Diário conseguiu conversar com o espírita e jornalista Edgar Falcão, que se tornou uma espécie de guardião da obra, que mede 2,30 metros de altura por 1,5 de largura, pesa 123,2 quilos. Ela é um patrimônio do Município e de 400 terreiros espalhados pela Cidade. “É uma situação inacreditável. Não querem resolver uma questão simples”, afirma o jornalista.
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Prefeitura
Questionada anteriormente, a Prefeitura de São Vicente havia revelado que estava estudando melhor localização. A administração afirmava que o estudo levava em consideração vários fatores, como interferência urbana e o paisagismo da Cidade, e adiantou que não há prazo definido para sua finalização devido a complexidade e das interligações com outras áreas da Administração Municipal.
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Ontem, a Administração informou que a documentação para definição do local encontra-se em poder do Legislativo. Até o momento a Prefeitura não recebeu o parecer. “A Prefeitura respeita todas as manifestações religiosas com representação no Município”, concluiu em nota.
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