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O primeiro-ministro ucraniano, Arseniy Yatsenyuk, acusou a Rússia de declarar guerra ao seu país e classificou que a atual situação da Ucrânia está "à beira de um desastre". Em coletiva de imprensa realizada há pouco no parlamento ucraniano, o premiê convocou ajuda da comunidade internacional para pressionar o presidente russo Vladimir Putin a retirar as suas tropas da península da Crimeia. Na região, a maioria dos moradores é de origem russa, mas possui cidadania ucraniana.
"Se o presidente Putin quer ser o presidente que iniciará uma guerra entre dois países amigos e vizinhos, ele está (quase) alcançado esta meta", disse Yatsenyuk. "Estamos à beira de um desastre. Não havia nenhuma razão para a Federação Russa para invadir a Ucrânia".
O premiê deverá se reunir ainda neste domingo com o ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, que chegará em Kiev para negociações com as novas lideranças do país. Hague também tenta negociar com diplomatas russos para encontrar uma saída pacífica para o conflito.
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Na tarde desse sábado (01), a Ucrânia ordenou que suas forças armadas estivessem de "prontidão para o combate" e emitiu ordem para desviar recursos financeiros e técnicos para um eventual conflito.
Diplomatas ocidentais duvidam que o Exército ucraniano seria capaz de conter as tropas russas, que já assumiram o controle de alguns pontos da Crimeia. Segundo o chefe de Defesa da Ucrânia, cerca de 6 mil soldados russos já estariam na península, o que representaria uma violação da soberania da região.
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