Cotidiano

Estados Unidos pedem "máxima contenção" às Forças Armadas egípcias

Segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Jennifer Psaki, o governo americano está “profundamente preocupado com a violência e a polarização” no Egito

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 08/07/2013 às 19:38

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

Os Estados Unidos pediram hoje (8) às Forças Armadas do Egito a “máxima contenção”, de forma a evitar uma espiral de violência no país, após a deposição do presidente Mouhamed Mursi pelo Exército. Segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Jennifer Psaki, o governo americano está “profundamente preocupado com a violência e a polarização” no Egito.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

“A estabilidade e o funcionamento democrático do Egito estão em jogo”, disse Jennifer Psaki, acrescentando que os Estados Unidos condenam “fortemente” a violência registada naquele país.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Casa Branca adverte que Snowden só deve viajar para os EUA

• Aumenta para 54 número de mortos em conflito no Egito

• Governo do Egito cria comissão para investigar confronto que provocou 42 mortes

Momentos depois, na entrevista coletiva diária, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, reforçou que a administração norte-americana condena os apelos “explícitos” à violência lançados pela Irmandade Muçulmana, que apoia o presidente deposto. Carney disse que levará ainda algum tempo para determinar se a deposição de Mursi foi um golpe militar.

Perguntado sobre a possibilidade de cortes, em curto prazo, na ajuda militar norte-americana ao Egito, Jay Carney disse que isso “não seria do interesse” dos Estados Unidos.

Continua depois da publicidade

Segundo dados do Congresso norte-americano, só neste ano os Estados Unidos contribuirão com US$ 1,3 bilhões em ajuda militar ao Egito.

As declarações das autoridades norte-americanas foram dadas após os confrontos registrados na madrugada entre a polícia e as Forças Armadas e partidários do presidente deposto. Segundo balanço dos serviços de emergência médica, pelo menos 51 pessoas morreram e 435 ficaram feridas nos incidentes em frente à sede da Guarda Republicana do Cairo.

Continua depois da publicidade

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software