Cotidiano

Estado Islâmico investigado por violar direitos humanos

As conclusões da comissão são baseadas em mais de 300 entrevistas com pessoas que fugiram ou estão vivendo em áreas controladas pelo grupo extremista, além de evidencias fotográficas e em vídeo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/11/2014 às 19:32

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

O grupo extremista Estado Islâmico negou alimentos e remédios para centenas de milhares de pessoas e seus combatentes escondidos entre os civis desde que a coalizão liderada pelos EUA começou a lançar ataques aéreos no Iraque e na Síria, relatou a Comissão Internacional de Inquérito Independente, da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O painel disse sírios e iraquianos estão submetidos "regras de terror" do Estado Islâmico, com o uso calculado de brutalidade pública e doutrinação para garantir a submissão das comunidades sob seu controle, e que as táticas incluem repetidas violações contra crianças e mulheres.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Robô que pousou em cometa pode ter de voltar antes

• Extremistas islâmicos divulgam áudio do líder Al Baghdadi, que diz estar bem

• NY: petróleo fecha em baixa apesar da queda dos estoques

As conclusões da comissão são baseadas em mais de 300 entrevistas com pessoas que fugiram ou estão vivendo em áreas controladas pelo grupo extremista, além de evidencias fotográficas e em vídeo.

"Aqueles que fugiram descreveram diversas vezes terem sido sujeitados a atos que provocam terror e visam o silêncio da população, afirmou o diplomata brasileiro Paulo Sergio Pinheiro, que preside o painel.

Continua depois da publicidade

O conselho de Direitos Humanos de Genebra autorizou que a comissão investigue todas as acusações de violações internacionais de direitos humanos desde março de 2011 na Síria e que identifiquem possíveis responsáveis para que eles possam ser processados.

Mais lidas

Conteúdos Recomendados

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software