20 de Setembro de 2024 • 01:24
Combatentes do grupo Estado Islâmico, apoiados por tanques, capturaram 16 vilas curdas desde quarta-feira no norte da Síria, nas proximidades da fronteira com a Turquia, fazendo com que civis fugissem de suas casas por medo dos extremistas, disseram ativistas.
Há mais de um ano o Estado Islâmico e milícias curdas travam violentos confrontos em várias partes do norte sírio, onde reside uma grande população curda. Esses combates são apenas uma parte da ampla guerra civil na Síria, um conflito que reúne tropas do presidente sírio Bashar Assad, rebeldes que querem derrubá-lo e grupos extremistas como o Estado Islâmico e a Frente Nusra, ligada à Al-Qaeda. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o conflito já matou mais de 190 mil pessoas.
Militantes do Estado Islâmico tomaram mais de 16 vilas curdas na região norte síria de Kobani, também conhecida como Ayn Arab, desde quarta-feira, declarou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, cuja sede fica em Londres. De acordo com o grupo, houve baixas dos dois lados, mas civis curdos estão fugindo das vilas por temer que o Estado Islâmico "cometa massacres contra os civis".
Nawaf Khalil, porta-voz do partido curdo União Democrática, disse que combatentes curdos se retiraram ou perderam 20 vilas na região de Kobani e levaram civis com eles.
"As batalhes que acontecem em Kobani são muito violentas", disse Khalil, acrescentando que combatentes do Estado Islâmico usam tanques em sua ofensiva. Ele convocou curdos de todo o mundo para irem à Síria defender Kobani.
Governo sírio começa a atacar Estado Islâmico
O governo do presidente sírio Bashar Assad, por sua vez, passou a atacar o grupo extremista sunita com mais frequência desde que os militantes tomaram boa parte do norte e leste do Iraque. Antes disso, Assad vinham deixando o Estado Islâmico de lado e se concentrando no combate a brigadas rebeldes moderadas.
Nesta quinta-feira, um helicóptero de combate do governo atacou a cidade de al-Bab, no norte, controlada pelo Estado Islâmico, matando pelo menos doze pessoas, informou o grupo ativista Comitês de Coordenação Locais. O observatório também relatou o ataque, mas disse que pelo menos 17 pessoas foram mortas.
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