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A Avenida Nossa Senhora de Fátima, principal ligação para a Zona Noroeste de Santos, tem sido alvo de críticas pelos munícipes. A grande quantidade de buracos, remendos e desníveis trazem dores de cabeça para motoristas e pedestres.
“O ônibus balança demais. Quando ele está cheio, é pior ainda. Corre até o risco de alguém acabar caindo”, comentou a aposentada Solange Fernandes. “Para andar também é ruim. Muitos buracos para atravessar a avenida”, completou.
A via é local de constante fluxo de caminhões, que também sofrem com as más condições do asfalto. “Tive diversos problemas. Foram vários pneus estourados, mola da carreta”, disse o caminhoneiro Antônio Ricardo Correia de França.
França explicou que para fugir dos buracos na pista é necessário trafegar, às vezes, até entre as duas faixas de rolamento. “A (Avenida) Nossa Senhora de Fátima, realmente, está com uma qualidade péssima de asfalto, muito buraco. No meu caso, como caminhoneiro, teria que andar pela pista da direita, mas sou obrigado a, às vezes, ir pela esquerda ou até no meio da pista para não passar pelos buracos, que são muitos. A pior situação é aqui porque é um fluxo grande de caminhões, é caminho para entrada e saída do cais. É complicado, assim como na Alemoa. Tem ruas lá que são intransitáveis para caminhões. Você cai em vários buracos”.
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A Prefeitura de Santos iniciou, no último dia 9, os trabalhos de repavimentação da Avenida Ana Costa. Fato que gerou descontentamento por parte dos munícipes, que questionaram a necessidade da obra. Orçada em R$ 2,3 milhões, com recursos do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias (Dade), a repavimentação deve ser concluída em três meses. Ela abrange 2,6 quilômetros de via, entre a Avenida Rangel Pestana e a Praça Independência.
O caminhoneiro criticou as obras na Avenida Ana Costa. Para ele, os trabalhos deveriam ser concentrados na Avenida Nossa Senhora de Fátima. “Lá (Avenida Ana Costa) seria em segundo plano. Em primeiro plano teria de ser na Nossa Senhora. Tinha que ser prioridade. Aqui está muito ruim”.
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Até na região das obras na Avenida Costa, a necessidade dos serviços também é posta em dúvida. “A entrada da Cidade está terrível. O asfalto desta avenida ainda está em bom estado”, falou Regina Pires.
“A Ana Costa, em comparação com outros pontos de Santos, está uma situação privilegiada. Essa pavimentação não era tão necessária”, comentou Renato Domingues.
Em nota, a Prefeitura de Santos disse que a pavimentação da Avenida Nossa Senhora de Fátima está incluída nas obras da entrada da Cidade. Até que sejam iniciados os serviços, a área deve receber manutenção por parte da Secretaria de Serviços Públicos.
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A primeira fase das obras da entrada da Cidade que devem ser iniciadas em 2016 e todo o conjunto de intervenções possuem custo estimado em R$ 215,7 milhões.
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