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A Defesa Civil de Santos interditou o estacionamento e os elevadores do prédio onde o manobrista Waldemar Marcelino, de 70 anos, ficou preso dentro do carro que manobrava, na manhã de ontem, no Centro de Santos. Marcelino foi surpreendido quando entrava no elevador que, por alguma falha, subiu automaticamente esmagandoo carro. O manobrista não se feriu, mas foi encaminhado à Santa Casa em estado de choque, de acordo com informações da equipe do Corpo de Bombeiros, que o resgatou.
O prédio está localizado na Rua Visconde do Rio Branco, em frente à Praça Teles, ao lado da Alfândega, e tem três andares de estacionamento que são acessados por elevadores. Existem três equipamentos no local, dois estavam em manutenção e o outro apresentou o problema causando o acidente, que por pouco não resultou em consequências mais graves ao manobrista.
A Defesa Civil interditou o estacionamento para a retirada do carro, e intimou os responsáveis pelo condomínio a apresentar três laudos, sendo eles: o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), laudo de estabilidade do prédio e de segurança dos elevadores. Segundo informou à reportagem Daniel Onias, chefe da Defesa Civil, o prédio tem oito dias para apresentar os documentos exigidos para liberação dos elevadores.
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“Até os proprietários do prédio apresentarem os laudos exigidos pela Defesa Civil, nenhum carro que está no estacionamento poderá ser removido. Caso o estacionamento venha a remover os veículos, será por sua conta em risco”, afirmou Onias.
Não se sabe o número exato dos veículos que estão no local. A reportagem tentou contato com os responsáveis pelo edifício, mas, na recepção, foi informado que eles não falariam com a equipe do DL.
O carro esmagado no elevador pertencia à empresa LPC Comissária de Despachos e, depois da perícia do seguro, foi constatada perda total. De acordo com a despachante da LPC, Edvanda Cristina Farias, o prédio já acionou seu seguro e irá cobrir todos os gastos com o veículo. A despachante contou que a empresa aluga duas vagas no estacionamento do prédio e que funcionários também costumam estacionar lá, inclusive ela.
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Edvanda contou à reportagem que por pouco não estacionou seu carro pessoal no estacionamento interditado pela Defesa Civil ontem. “Todos os dias estaciono lá. Estava chegando quando o acidente aconteceu e estacionei em outro lugar. Depois soube que o carro era da nossa empresa” disse.