Cotidiano
O plano não se refere especificamente ao terrorismo islâmico, mas o ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, deixou claro que, nesta primeira fase, o combate será a ameaça do jihadismo
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O governo espanhol aprovou hoje (30) em reunião ministerial um plano estratégico nacional de luta para prevenir, entre outras atividades extremistas, a captura de jihadistas dentro e fora da Espanha e na internet.
O plano – em elaboração há dois anos – não se refere especificamente ao terrorismo islâmico, mas o ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, deixou claro que, nesta primeira fase, o combate será a ameaça do jihadismo.
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"Não resta dúvida de que, atualmente, a principal ameaça é o terrorismo jihadista, com atentados em diversas cidades do mundo como em 2001, em Nova Iorque e Washington; em 2002, em Bali; em 2003, em Casablanca; em 2004, em Madrid; em 2005, em Londres, entre outros, e mais recentemente, no princípio deste mês, em Paris", destacou o ministro.
Com esse plano, acrescentou Jorge Fernández, as autoridades pretendem "interromper a corrente de transmissão da radicalização", recordando que quatro em cada cinco processos de radicalização jihadista acontecem pela internet.
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Ele explicou que o plano terá três linhas de atuação, um interno, o internacional e um terceiro voltado especificamente para o terrorismo na internet. O plano estará voltado, também para três áreas: a prevenção, vigilância e a atuação diante de um processo de radicalização.
O plano será coordenado pelo Ministério do Interior, que dirigirá a ação por meio do Grupo Nacional de Luta contra a Radicalização, composto por 12 ministérios, a Federação de Municípios e Províncias (Femp) e a Fundação Pluralismo e Convivência, do Ministério da Justiça.
O grupo nacional coordenará grupos locais criados em cada município. Eles serão compostos por representantes da polícia local, instâncias judiciais e autoridades municipais, centros escolares e entidades sociais.
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O plano traça um sistema específico de troca de informação entre a administração local e central. Este é um "instrumento essencial", que criará "estruturas necessárias" para detectar focos de extremismo, disse Jorge Fernández Díaz.
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