Cotidiano
Com 3 mil policiais e guardas nacionais tentando manter a paz e prevenir uma repetição dos saques e incêndios vistos na cidade, o toque de recolher terminou sem relatos de distúrbios
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Após dois dias de protestos em Baltimore devido à morte de Freddie Gray, um homem negro que teve a espinha dorsal fraturada quando estava sob custódia da polícia, as escolas da cidade reabriram e as tensões se abrandaram em seguida à primeira noite com toque de recolher imposto pela Guarda Nacional.
Com 3 mil policiais e guardas nacionais tentando manter a paz e prevenir uma repetição dos saques e incêndios vistos na cidade nas duas últimas noites, o toque de recolher que durou das 22h de ontem às 5h de hoje (horário local) terminou sem relatos de distúrbios. O sistema educacional de Baltimore informou que todas as escolas seriam abertas e que as atividades extracurriculares seriam realizadas após as aulas normalmente.
Ativistas destacaram que vão continuar pedindo respostas sobre o caso de Freddie Gray. Um grupo de pastores anunciou planos para realizar uma manifestação e uma vigília pela cidade e pela família do jovem morto à meia-noite de hoje.
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Segundo o comissário da polícia de Baltimore Anthony Batts, dez pessoas foram presas logo depois do início do toque de recolher - duas por saquear comércios, uma por conduta desordenada e sete por violarem o toque de recolher.
Em entrevista ao programa The Steve Harvey Morning Show, o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que os protestos mostram que o departamento de política precisa construir mais confiança nas comunidades negras. Obama pediu que os departamentos de polícia "responsabilizem as pessoas quando elas fizerem algo errado" e disse que a procuradora-geral do país, Loretta Lynch, está conversando com prefeitos sobre a realização de novos treinamentos e o fornecimento de câmeras para os uniformes dos policiais.