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O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, declarou nesta quarta-feira que deu ordens para seu ministro do Interior para que as manifestações contra seu governo, que agitam o país há quase duas semanas "sejam encerradas em 24 horas", informa a edição online do jornal britânico Financial Times (FT).
Erdogan reuniu-se no início da tarde desta quarta-feira com um pequeno grupo de representantes dos manifestantes. Ele defendeu a ação da polícia e disse que não vai tolerar os protestos, além de chamar seus participantes de saqueadores e vândalos, que tentam prejudicar a imagem e a economia da Turquia.
Segundo o FT, o Grupo de Solidariedade de Taksim, que afirma representar os manifestantes, pediu às pessoas que voltassem para a praça após as 19h (horário local, 13h em Brasília). O grupo quer a preservação do parque que fica nas proximidades da praça, a demissão de governadores e chefes de polícia de cidades onde os manifestantes foram atacados e a libertação dos detidos durante os tumultos.
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Muitos manifestantes afirmaram que o grupo que se encontrou com Erdogan - do qual fazia parte uma atriz e um cantor - não representa o movimento e outras organizações, como o Greepeace, negaram-se a participar após as violentas intervenções da polícia. O Grupo de Solidariedade de Taksim declarou que sequer foi convidado e afirmou que o encontro não vai ajudar a resolver a situação enquanto a polícia usar de violência contra os participantes do protesto.