Cotidiano

Equoterapia é opção de tratamento em São Vicente

A terapia é oferecida pela Associação de Benefícios dos Servidores da Segurança Pública Unificada e, desde agosto do ano passado é desenvolvida no Jóquei Clube

Andressa Aricieri

Publicado em 10/08/2018 às 11:42

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A ação tem como objetivo desenvolver as capacidades de crianças e adolescentes com necessidades especiais, sejam elas físicas ou intelectuais / Divulgação/ABESSPU

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Distúrbio de comportamento, deficiência intelectual, síndrome de Asperger e Willians, Síndrome de down, Esclerose múltipla e autismo estão entre as patologias mais comuns  atendidas pelo ‘Centro de Equoterapia Cafarnaum’. 

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A terapia é oferecida pela Associação de Benefícios dos Servidores da Segurança Pública Unificada e, desde agosto do ano passado é desenvolvida no Jóquei Clube, em São Vicente. 

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A ação tem como objetivo desenvolver as capacidades de crianças e adolescentes com necessidades especiais, sejam elas físicas ou intelectuais. 

Segundo o censo de 2010, São Vicente tinha, na época, mais de 75 mil pessoas com deficiência. A auxiliar administrativa, Evanilda Vitorino dos Santos, explica que muitas pessoas não têm ideia de que exista algum tratamento para qualquer que seja a dificuldade. 

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João Carlos Couto Sena, o Presidente da Associação, conta que o foco são as crianças autistas e “uma delas nem falava quando chegou. Hoje, em cima do cavalo, ela canta músicas”. Além disso, duas crianças são atendidas totalmente sem custo. Já as outras pagam um valor de até 400 reais. “Nós não podemos cobrar menos que isso porque os cavalos precisam de alimentos e de remédios, e nenhuma dessas coisas são baratas”, explica a auxiliar. 

No local, são 5 cavalos que cumprem a demanda de 15 crianças. Cada uma passa 45 minutos com o animal, com o intuito de reabilitar os pequenos e, posteriormente, reintegrá-los socialmente. Quase todos os funcionários são voluntários, pois a associação não recebe ajuda governamental, apenas auxílio da Igreja Cafarnaum. Apesar de o projeto ser voltado às crianças, adultos também podem participar, se forem diagnosticados com alguma deficiência mental ou ­física. 

Entretanto, para participar da terapia, os ‘pacientes’ devem passar por uma avaliação multidisciplinar por alguns profissionais para saber o que deve ser reestabelecido. Após o psicólogo, fonoaudiólogo, assistente social e fisioterapeuta aprovarem a terapia, o que basta é subir no ­cavalo. 

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Paula Santiago Rodrigues, 34, tem um filho de 9 anos com autismo e que utiliza da Equoterapia no Jockey Club. Quando a criança tinha 4, já havia participado de outro projeto de reabilitação com cavalos, mas em outro lugar. A mãe conta que soube do tratamento por uma amiga, filha do Presidente da Associação.

Desde que o atendimento no Jockey começou, Paula começou a trazer o menino. Ela ainda ressalta que as pessoas que o atendem são muito atenciosas, profissionais e conseguem ter uma grande paciência com ele.

“Ele adora vir e adora os cavalos. Já vi uma boa melhora de comportamento nele, pois ele não fica mais tão irritado”. 

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Para inscrever a criança no projeto, deve-se ir até à Associação, que fica na Avenida Monteiro Lobato, 584, Vila Valença – São Vicente. Já a terapia acontece no Jockey Club. Às quartas-feiras, das 14h às 18h, e aos sábados, das 10h às 12h.

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