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O País passa pelo pior evento climático da história, se forem consideradas em conjunto as regiões Nordeste, Sudeste e Centro-oeste, afirmou nesta quarta-feira, 2, o presidente da Empresa de Planejamento Energético (EPE), Maurício Tolmasquim, em audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.
Ele afirmou que o volume de chuvas registrado nesse início de ano é o terceiro pior desde 1931 e que a água que chegou aos reservatórios do Norte, Nordeste e Centro-oeste é metade do que costuma ocorrer historicamente no período.
"Apesar disso, não estamos apavorados", disse. "É um quadro que merece atenção, mas não desespero." Isso porque, justificou, o País conta hoje com uma capacidade instalada maior do que a de 2001 e uma matriz energética mais diversificada.
Tolmasquim atribuiu essa segurança à mudança do marco regulatório de 2004, conduzido pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. Segundo explicou, as novas regras reduziram o risco ao setor privado.
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"Isso quer dizer que estamos blindados para qualquer evento climático? Não. Mas estamos em situação que permite a gente poder dizer que o risco do racionamento é muito baixo", comentou. "É claro que tem de ficar acompanhando, ver o que acontece no período daqui em diante. Pode ter um evento continuado de pouca hidrologia."
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